domingo, outubro 7

“100 Mil Poetas & Músicos Por Mudanças”, uma experiência que veio para ficar




Michel Rothemberg
         “100 Mil Poetas & Músicos Por Mudanças”  nasceu ano passado, nos Estados Unidos, fruto da ideia dos poetas e ativistas Micahel Rothenberg e Terry Carrion de, num determinado dia do ano, poetas, escritores, músicos e outros criativos, dos mais diversos lugares do mundo, reunirem-se para declamar, ler textos, cantar e fazer outros tipos de apresentações artísticas, buscando a interação com o público, em torno da busca da Paz mundial, da sustentabilidade do planeta e de outros temas afins.  
            

Terry Carrion
      
                
       Este ano, a data escolhida foi o sábado, dia 29 de setembro passado. Dentre os mais de oitocentos eventos ocorridos, em mais de cem países do mundo, destacou-se, segundo os idealizadores, o Evento da Amazônia, que aconteceu no Anfiteatro São Pedro Nolasco, da Estação das Docas, em Belém do Pará.




Anfiteatro S. Pedro Nolasco
 
     Para os realizadores locais, os poetas e escritores, Benny Franklin, Antonio Juraci Siqueira,  Daniel Leite, Jorge Andrade, Octavio Pessoa e o imortal Roberto Carvalho de Faro, que teve participação especial, nas reuniões preparatórias e na própria realização do evento, como piloto, o programa foi aprovado e já se movimentam em torno do evento de 2013 do “100 Mil Poetas & Músicos Por Mudanças”



                
Antonio Juraci Siqueira

Relembrando meus tempos de locutor de rádio AM, na minha juventude, conduzi a programação do “100 Mil Poetas & Músicos Por Mudanças”, aberta pelo poeta Antonio Juraci Siqueira, com o seu poema “Canção para fazer da Paz um Verbo”. 



Daniel Leite


Na sequência, o poeta e escritor, Daniel Leite, idealizador da semântica do evento, explicou ao público, o sentido de “Fazer da Paz um Verbo”.



   
         Quase duas dezenas de poetas, escritores e cantores sucederam-se no palco, que teve como cenário, figuras do imaginário e da realidade amazônica, como a cobra grande, o boto e o búfalo marajoara. 


       O evento da Amazônia do “100 Mil Poetas & Músicos Por Mudanças” teve também a presença inevitável da chuva do verão amazônico, o que, para poetas, não é motivo de desânimo. Pelo contrário. É pretexto para juntar-se ao público e tocar  informalmente a programação.

A chuva amazônica registra presença

           O público que lotava as arquibancadas do Anfiteatro São Pedro Nolasco misturou-se com os poetas, escritores e  músicos,  que prosseguiram informalmente com a programação, entre as mesas do Bar Marujo’s, da Estação das Docas.



Octavio Pessoa dirige-se a Juraci Siqueira. 
No Marujo's, eu li o poema “Desagravo ao Grande Poeta”, que fiz inspirado nas manifestações encaminhadas a Antonio Juraci Siqueira, após ter lido o livro “Descom/Postura Acadêmica”, em que Juraci compilou as manifestações de diversos intelectuais paraenses, depois da decisão da Academia Paraense de Letras que lhe negou assento de imortal. 


A decisão da APL, diga-se, não agravou tanto a Juraci, que nunca teve por projeto de vida ser imortal, mas principalmente à memória do imortal Alonso Rocha, cuja cadeira estava sendo disputada. Em vida, aquele acadêmico sempre externou o desejo de ser sucedido na APL, por Juraci Siqueira, numa justa homenagem ao conjunto da obra do Boto, como Juraci é conhecido. Desejo que foi expresso, nas exéquias de Alonso, por diversos familiares seus, na presença de tantos imortais.



Um comentário:

  1. Vamos que vamos [todos dos "100 Mil Poetas & Músicos Por Mudanças"] "POR UM RIO DE PAZ NA CIDADE DAS ÁGUAS".

    ResponderExcluir