Lançamento
de livro imperdível, na próxima edição da Feira Pan-Amazônica do Livro.
Trata-se do “Arrastado pela Correnteza”, de autoria do meu amigo Roberto
Carvalho de Faro.
Roberto tem considerável produção
literária. Escreveu os romances “Juntando os Cacos”, “Arrastado pela Correnteza”,
“Depois da Tempestade” e “O Guindaste Amarelo”, os contos “A Criança e a Guerra”,
“Que deus é esse?”, “Casos do Mestre Porfírio”, “Presságios & Promessas” e
os livros de poesias, “Tempos Líricos” e “Dimensão do Tempo”.
Sobre “Arrastado pela Correnteza”,
Ildefonso Guimarães, pai, diz que nele, o “leitor se depara com a personagem
central, transpirando mistério, surgida num cenário amazônico de tanta nitidez,
que somente um hábil desenhista, como sói ser na realidade o autor do romance,
poderia pintar com tal poder de minúcias. Inopino, com sua indagativa figura,
Florêncio (o protagonista) é introduzido na estória e mostrado numa espécie de
caleidoscópio de acontecimentos emergentes, todos de inalterado desdobramento
factual, em que as portas se lhe abrem num crescendo de acontecimentos felizes,
até o clímax inesperado, quando a correnteza o conduz ao surpreendente
desfecho, que o leitor naturalmente encontrará lendo o texto galvânico de
Roberto de Faro”.
“Afinal, quem é Florêncio para
Terezinha (Teca) e para os leitores? Na força dos seus dezenove anos, era
mulher para o que desse e viesse. Não enjeitava trabalho, ainda mais ao lado do
homem que amava e respeitava. A cada dia
mais crescia o amor e mais aumentava o respeito. E esses dois sentimentos
entrelaçados deviam-se à personalidade incompreensível, mas cativante de
Florêncio, que dava sempre a impressão de estar no limiar entre dois mundos tão
opostos. Um, bem terra-terra, palpável e até primitivo. O outro, volátil,
indecifrável, fora de alcance e compreensão. Talvez essa ambiguidade fosse a causa
e o motivo da atração que aquele homem exercia sobre as pessoas. E isso sem
intenção nem cálculo. Terezinha, sem atinar, sentia-se fisgada por esse
incompreensível sentimento. E por todos os meios lutaria para continuar assim:
uma ardorosa devota de uma entidade perto/distante; palpável/intangível. E
Florêncio, refestelando-se com a deliciosa comida, jamais poderia imaginar que
estava sendo cultuado pela jovem companheira, como se fosse um Deus”, é a
descrição dos personagens, na orelha esquerda do livro.
O lançamento, iniciativa da Academia
Paraense de Letras e da Editora Paka-Tatu, será no estande da Academia Paraense
de Letras, na Feira Pan-Amazônica do Livro, no dia 23 de setembro, domingo, a
partir das 11 da manhã.
Vamos prestigiar o lançamento da obra
desse caboclo amazônida, que nasceu Roberto Carvalho, mas optou por inserir, em
seu nome literário, sua terra de origem, Faro, no Oeste do Pará, e hoje, é premiado escritor e imortal da APL.
Grande lançamento!
ResponderExcluirRoberto Carvalho de Faro é desses geniais escritores que todo brasileiro - especialmente os paraenses - deveriam ler.
“Arrastado pela Correnteza” vai ser a estrela da próxima edição da Feira Pan-Amazônica do Livro.
As obras de Faro são como pão na mesa do mundo.
Boa dica, Octávio!