Programa "Escolhas Conscientes". Turma de novembro/2012 |
Nos dias 8 e 9 deste mês de
novembro, estive em Brasília, no Instituto Serzedello Corrêa, unidade de
treinamento do TCU, participando da primeira fase do programa “Escolhas
Conscientes”, de Preparação para a Aposentadoria.
Programa de Preparação para a Aposentadoria pode soar estranho aos
menos avisados ou aos que tem uma visão à antiga sobre essa fase tão importante
na vida do homem e da mulher. A aposentadoria não é mais a fase do “pijama”
para o homem, ou do “tricô” para a mulher. Isso é como “sentar-se no trono do
apartamento, com a boca escancarada e cheia de dentes, esperando a morte
chegar”, nas palavras do maluco beleza, Raul Seixas. A vida do aposentado ou da
aposentada pode ser altamente gratificante e produtiva. Tudo é uma questão de
escolha.
A decisão de aposentar-se pode se dar por motivos inconscientes, que,
não raras vezes, são indutores de depressão e, nos casos mais graves, até mesmo
de morte. Provocam também, processos de
reversão ao trabalho, o que não significa que, no retorno à vida ativa, tudo
volte a ser como “dantes no quartel de Abranches”. A vida segue. “Sei que nada
será como antes, amanhã”, diz com propriedade, Milton Nascimento.
Por outro lado, o que leva os que reúnem as condições para aposentar-se
e optam por permanecer no serviço? Seria
apenas uma fuga de outras situações da vida? Nesse caso, permanecer trabalhando
seria a solução mais adequada? O trabalho se tornou um “vício”? A motivação é
unicamente financeira? E a produtividade, como fica? Um dia, a “expulsória”
chega. E aí, não tem mais jeito. Quem permaneceu por motivos inconsciente vai ter que “encarar
seus demônios, lá fora”. Às vezes, tardiamente. De parabéns os que permanecem
na ativa e continuam a produzir com qualidade e de bem com a vida.
Daí a importância de o trabalhador estar consciente da decisão de aposentar-se,
quando preenchidos, ou próximo de serem completados os requisitos legais da
aposentadoria. Eis aí a importância do “Escolhas Conscientes”, Programa de
Preparação para a Aposentadoria, oferecido a seus servidores, pelo Tribunal de
Contas da União.
Sessentão assumido, com trinta e cinco anos recém completados, de
contribuição para a Previdência Pública,
há algum tempo realizando outras atividades extremamente prazerosas, eu achei
uma excelente experiência a participação na primeira etapa do “Escolhas
conscientes”. Estarei na segunda etapa, como estarão, com certeza, todos que
participaram da parte inicial.
A validade do Programa é tamanha, que muitos colegas sugeriram que algo
semelhante deveria ser feito noutros momentos da vida profissional do servidor,
inclusive no ingresso no TCU. Para que o servidor novato amplie seu nível de
consciência quanto à importância estratégica do exercício do cargo de servidor
do Tribunal de Contas da União, para a Nação brasileira e para o cidadão,
enquanto contribuinte. Toda instituição
pública deveria ter um programa semelhante, foi a conclusão de alguns
participantes. Tive a confirmação dessa realidade, em meu retorno a Belém, na
longa conversa com uma senhora, servidora aposentada do Senado Federal, que
viajou ao meu lado, no avião. Ela passou pelo programa “Qualidade de Vida”,
equivalente ao “Escolhas Conscientes”, no Senado. Falou-me maravilhada sobre
quão importante tem sido para ela, os efeitos de sua participação naquele
Programa.
O Programa “Escolhas Conscientes” é desenvolvido sob a
responsabilidade da colega Maria das Graças da Silva Duarte de Abreu e ministrado,
para a minha turma, pelas psicólogas do TCU, Amélia Midori Yamane Sekido, Janaína
Rodrigues e Ruth Helena de Oliveira Souza, coordenadora, com o apoio de
profissionais de áreas específicas, como a nutricionista Mônica e a fonoaudióloga Marcela Faulstich.
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