sexta-feira, novembro 16

“Escolhas Conscientes”, um programa necessário.


Programa "Escolhas Conscientes". Turma de novembro/2012


                Nos dias 8 e 9 deste mês de novembro, estive em Brasília, no Instituto Serzedello Corrêa, unidade de treinamento do TCU, participando da primeira fase do programa “Escolhas Conscientes”, de Preparação para a Aposentadoria.
Programa de Preparação para a Aposentadoria pode soar estranho aos menos avisados ou aos que tem uma visão à antiga sobre essa fase tão importante na vida do homem e da mulher. A aposentadoria não é mais a fase do “pijama” para o homem, ou do “tricô” para a mulher. Isso é como “sentar-se no trono do apartamento, com a boca escancarada e cheia de dentes, esperando a morte chegar”, nas palavras do maluco beleza, Raul Seixas. A vida do aposentado ou da aposentada pode ser altamente gratificante e produtiva. Tudo é uma questão de escolha.
A decisão de aposentar-se pode se dar por motivos inconscientes, que, não raras vezes, são indutores de depressão e, nos casos mais graves, até mesmo de morte. Provocam também,  processos de reversão ao trabalho, o que não significa que, no retorno à vida ativa, tudo volte a ser como “dantes no quartel de Abranches”. A vida segue. “Sei que nada será como antes, amanhã”, diz com propriedade, Milton Nascimento.
Por outro lado, o que leva os que reúnem as condições para aposentar-se e  optam por permanecer no serviço? Seria apenas uma fuga de outras situações da vida? Nesse caso, permanecer trabalhando seria a solução mais adequada? O trabalho se tornou um “vício”? A motivação é unicamente financeira? E a produtividade, como fica? Um dia, a “expulsória” chega. E  aí, não tem mais jeito. Quem permaneceu por motivos inconsciente vai ter que “encarar seus demônios, lá fora”. Às vezes, tardiamente. De parabéns os que permanecem na ativa e continuam a produzir com qualidade e de bem com a vida.
Daí a importância de o trabalhador estar consciente da decisão de aposentar-se, quando preenchidos, ou próximo de serem completados os requisitos legais da aposentadoria. Eis aí a importância do “Escolhas Conscientes”, Programa de Preparação para a Aposentadoria, oferecido a seus servidores, pelo Tribunal de Contas da União.
Sessentão assumido, com trinta e cinco anos recém completados, de contribuição para a Previdência Pública,  há algum tempo realizando outras atividades extremamente prazerosas, eu achei uma excelente experiência a participação na primeira etapa do “Escolhas conscientes”. Estarei na segunda etapa, como estarão, com certeza, todos que participaram da parte inicial.  
A validade do Programa é tamanha, que muitos colegas sugeriram que algo semelhante deveria ser feito noutros momentos da vida profissional do servidor, inclusive no ingresso no TCU. Para que o servidor novato amplie seu nível de consciência quanto à importância estratégica do exercício do cargo de servidor do Tribunal de Contas da União, para a Nação brasileira e para o cidadão, enquanto contribuinte.  Toda instituição pública deveria ter um programa semelhante, foi a conclusão de alguns participantes. Tive a confirmação dessa realidade, em meu retorno a Belém, na longa conversa com uma senhora, servidora aposentada do Senado Federal, que viajou ao meu lado, no avião. Ela passou pelo programa “Qualidade de Vida”, equivalente ao “Escolhas Conscientes”, no Senado. Falou-me maravilhada sobre quão importante tem sido para ela, os efeitos de sua participação naquele Programa.
O Programa “Escolhas Conscientes” é desenvolvido sob a responsabilidade da colega Maria das Graças da Silva Duarte de Abreu e ministrado, para a minha turma, pelas psicólogas do TCU, Amélia Midori Yamane Sekido, Janaína Rodrigues e Ruth Helena de Oliveira Souza, coordenadora, com o apoio de profissionais de áreas específicas, como a nutricionista Mônica e a fonoaudióloga Marcela Faulstich.


Nenhum comentário:

Postar um comentário