(Artigo publicado originalmente no Facebook , 21 de maio de 2016)
Interessante. O recém-empossado presidente da
República escolhe um ministério exclusivamente masculino e reduz o status da
Cultura na esfera federal, que deixou de ser um Ministério e passou a ser uma Secretaria
dentro do ressuscitado MEC- Ministério da Educação e Cultura, um péssimo
exemplo para os Estados e Municípios. Enquanto isso mulheres de diferentes
faixas etárias dão show, marcam gols nos mais diversos campos do conhecimento,
inclusive na Cultura. Três exemplos contemporâneos, com gente da Amazônia.
A professora, socióloga especializada em imigração internacional para a Amazônia, Marília Emmi, que teve sua primeira incursão na ficção, o conto “Letizia”, selecionado para integrar a Antología de contos escritos por mulheres sobre imigração italiana, foi convidada a estar presente no lançamento da Antologia, durante a Bienal do Livro de São Paulo, de 25 de agosto a 4 de setembro e, ainda este ano estará em Roma para o lançamento italiano da Antologia.
Marília Emmi |
A professora, socióloga especializada em imigração internacional para a Amazônia, Marília Emmi, que teve sua primeira incursão na ficção, o conto “Letizia”, selecionado para integrar a Antología de contos escritos por mulheres sobre imigração italiana, foi convidada a estar presente no lançamento da Antologia, durante a Bienal do Livro de São Paulo, de 25 de agosto a 4 de setembro e, ainda este ano estará em Roma para o lançamento italiano da Antologia.
Geni Begot |
A engenheira de alimentos Luciana Centeno tem seus
méritos reconhecidos por sua competência profissional e sua dedicação ao
magistério e ao empreendedorismo, o que lhe rendeu o carinhoso título de Girl
Power (garota poderosa) pelo programa “Empreendedorismo, curta essa ideia”/
Universitec, da Universidade Federal do Pará. Luciana, aos 26 anos tornou-se
PHD em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Cornell University/EUA. Isso sem
ter vínculo com a UFPA, onde formou-se Engenheira de Alimentos aos 21 anos, e
sem bolsa do CNPQ. Sua pós-graduação em Universidade americana “de ponta”
deveu-se ao currículo que Luciana montou ao longo de sua graduação, buscando
conhecer o lado prático da profissão, durante os períodos de férias. Na Cornell
fundou o Chocotec e após fundar o Clube de Empreendedorismo da UFPA, tornou-se
professora do Curso de Gastronomia da UNAMA- Universidade da Amazônia e, no ano
passado realizou seu grande sonho. Após a vitória de seu projeto no Prêmio
Samuel Benchimol de Empreendedorismo Sustentável, convidou a colega Camila
Travassos Bastos, doutora em Engenharia de Alimentos pela UFPA para criarem a
NAYAH Sabores da Amazônia, Delícias da Natureza, empresa que tem como
princípios a responsabilidade com o desenvolvimento sustentável e a extração
consciente de matérias-primas amazônicas. E mantém intensa parceria com os
produtores artesanais do chocolate feito com cacau da Amazônia.
Luciana Ferreira Centeno |
Afinal, quem está na contramão da História? Essas
mulheres maravilhosas ou o presidente da República e seu governo?
Nenhum comentário:
Postar um comentário