sábado, fevereiro 2

“O GUINDASTE AMARELO”. Novo romance de Roberto Carvalho de Faro.


Roberto e eu com o meu exemplar do Guindaste Amarelo



            Um encontro casual de dois amigos que há anos não se viam, na Estação das Docas, desencadeia o mais novo romance de Roberto Carvalho de Faro, “O Guindaste Amarelo”. Foram seis horas de reminiscências que os velhos companheiros navegaram.

            Daniel da Rocha Leite optou por chamar de Preamar a abertura d“O Guindaste Amarelo”. Confessa que, “ao terminar de ler as líquidas páginas e marés deste livro, os seus lugares de gentes, vidas, máquinas e sonhos, naufrágios iminentes, águas idas e vindas, olhos e correntezas, eternos retornos, buscas de um sentido para as nossas vidas, fiquei  com a submarina sensação de que nós - assim como o personagem Jonas Trindade - somos todos rios. Rios desse mar insondável de existir, águas do cotidiano das nossas lutas, vazantes, lançantes, perau dos destinos que escrevemos em nossas histórias”.

        Alerta Daniel que “O Guindaste Amarelo” não é um livro comum, é um livro feito de guindastes e sonhos, beira de rios e gentes, águas grandes e estios, percalços e chão, esperanças e perseveranças, trabalhos de terra e infinitas fainas a cumprir: o sempre sonhar, ir buscar, atravessar rios e cidades, lutar por viver e amar. Não sendo, então, um livro comum, mas, sim, um livro de rios, gentes e suas máquinas de se (co)mover, no início de suas primeiras marés, partiremos daqui, da Preamar, deste belo romance de Roberto Carvalho de Faro”.

            O autor, na contracapa, diz que já pensava em aposentar o teclado (a caneta, antigamente), para textos ficcionais, acreditando que o já escrito “ainda que não relevante” seria o suficiente, para deixar registrado. Modesto esse Roberto Carvalho, que incluiu em seu nome, o da sua cidade de origem, Faro,no Oeste do Pará.

       Prossegue ele, afirmando que uma particularidade da vida de seu interlocutor – as experiências na exploração do comércio de frete na calha do rio Amazonas, com empurrador e uma balsa – o fez “parir” o livro que retrata as vivências do protagonista nas águas do caudaloso Amazonas. “Quanta aventura!” conclui Roberto.  
       
           A empresa SC Transportes e Construções, de Manaus/AM, que atua inclusive, no ramo de transporte fluvial, apoiou Roberto na edição do livro.

           Quem se orgulha de carregar no peito a força das águas do Rio Mar, vai se deliciar, lendo a obra desse caboclo que, com suas amazônicas obras, tornou-se imortal da Academia Paraense de Letras.

           No sábado passado, estive com Roberto, na sua “Cabana do Bosque”, da Rua João Canuto, 510, em Ananindeua. Foram horas e horas a absorver conhecimentos e vivências. O que nada  neste mundo paga. No final, trouxe meu exemplar autografado e outros exemplares para presentear os amigos. A obra pode ser solicitada diretamente ao autor, pelo telefone 32553612 e também na Academia Paraense de Letras. Rua João Diogo, 235 (em frente aos Bombeiros).

Sob a cuieira que Roberto trouxe de Faro, sua cidade natal


Um comentário:

  1. "Guindastes e sonhos, beira de rios e gentes, águas grandes e estios, percalços e chão, esperanças e perseveranças, trabalhos de terra e infinitas fainas a cumprir: o sempre sonhar, ir buscar, atravessar rios e cidades, lutar por viver e amar".

    Salve, Roberto!

    Ah, como sou seu fã!

    É claro que eu vou ler.

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