terça-feira, julho 21

SANTO DE CASA FAZ MILAGRE SIM. “Causos Amazônicos” 2ª. Edição em Parintins.

Vereador Nelson Campos preside a Sessão. O presidente da Câmara dos Vereadores  Everaldo Batista  (blazer preto) representa o Prefeito de Parintins Carlos Alexandre Ferreira da Silva. 

       
       
        A lógica do adágio popular “Santo de casa não faz milagre” foi revertida no lançamento do livro “Causos Amazônicos” 2ª. Edição em minha terra natal, Parintins, Amazonas. Realizado no plenário da Câmara dos Vereadores, o evento foi prestigiado por populares e autoridades e os oitenta exemplares enviados para o lançamento foram vendidos.


No programa do comunicador Enéas Gonçalves
      Atribuo o sucesso do evento ao trabalho de marketing realizado antes do lançamento, mediante consulta a amigos, familiares  e formadores de opinião do local, sobre a visão deles quanto ao lançamento do livro em Parintins. Ante o retorno positivo a mobilização foi acentuada. O evento ocorreu em local adequado em termos de espaço e climatização, numa cidade conhecida por sua temperatura elevada. No pós-venda  agradeci pelos meios de comunicação, aos conterrâneos que prestigiaram o lançamento e os estimulei a me enviarem argumentos para textos futuros, pois Parintins é um celeiro de temas e personagens para obras literárias, como eu disse ao primo Hermes Pessoa em batepapo de varar madrugada, no Botequim da Ilha. 


No "Papo Legal", do amigo Marcos Tavares
               Chegado à cidade no dia 5 de julho, desde então em paralelo com o prestígio aos eventos da festa da padroeira, Nossa Senhora do Carmo (6 a 16 de julho) e os eventos em família, visitei todas as emissoras de rádio e televisão, bem como fui entrevistado pelos jornais impressos e eletrônicos locais, enfim fiz o papel de “Camelô da própria obra”, como diz o amigo escritor Paulo M. Nunes. Assim, no dia 13 de julho quando se deu o lançamento, estava criado todo um “clima” favorável. Muita gente querendo conhecer a totalidade da obra, vez que uma ou outra crônica já havia sido lida ou comentada nos programas de rádio e TV.

 
Narcizo Picanço
  Fui saudado pelo Presidente da Academia Parintinense de Letras, Narcizo Picanço, que enfatizou o orgulho da Academia em falar sobre um parintinense que nos seus escritos, fala de sua terra e de sua gente e destacou a crônica “Te manda porre, lá vem o chato”, cheia de passagens engraçadas mas verdadeiras, disse o imortal. Saudação que se deu após a abertura da sessão pelo vereador Nelson Campos, no exercício da Presidência da Casa. O presidente da Câmara dos Vereadores Everaldo Batista representou no ato o prefeito de Parintins, Carlos Alexandre Ferreira da Silva, ausente da cidade naquela data.

        
D. Giuliano Frigeni 

       O bispo diocesano de Parintins, Dom Giuliano Frigeni agradeceu minha iniciativa de doar a receita arrecadada no lançamento do “Causos Amazônicos” 2ª. Edição à Escola de Áudio Comunicação “Padre Paulo Manna”, que é voltada para os deficientes auditivos, hoje acolhendo portadores de necessidades especiais de toda ordem, que é mantida pela Diocese de Parintins e foi criada por inspiração do primeiro bispo, Dom Arcângelo Cerqua.

          
       Em minha fala agradeci a todos que concorreram para que o lançamento acontecesse e disse da imensa satisfação de retornar à minha terra tantos anos após dela ter-me ausentado para levar, com a minha literatura, um pouco do que absorvi ao longo dessa ausência e também, a profunda emoção de poder ajudar uma Instituição que tem função social tão importante. Citei Leon Tolstoi que diz “Se queres ser universal começa pintando tua aldeia”. Mesmo não tendo sido esta a minha pretensão quando comecei a escrever, percebo que realizo literatura brasileira de expressão amazônica em que temas universais como as realizações e frustrações humanas, o pitoresco, as crendices e valores e os sentimentos do homem simples da Amazônia estão presentes, tudo isso “com humor e enternecimento com a comédia humana” como afirmou o professor Oswaldo Coimbra, em seu comentário na primeira edição do “Causos Amazônicos”. 


Educadora Eleonora Jacaína Martins

 Gratificante foi a homenagem a mim prestada na Escola “Padre Paulo Manna”, na visita em que concretizei a doação, passando o valor arrecadado às mãos da diretora em exercício, professora Eleonora Jacaúna Martins, vez que a titular Maria Zilda estava em Manaus cuidando da saúde dela. No encerramento da homenagem fui brindado por professores e alunos com um belo e expressivo quadro pintado pelo menor autista João Marcos Vieira Machado, que vai decorar meu escritório de trabalho para o resto de minha vida.


Compartilho a homenagem com minha companheira de sempre Ana Celeste

          

       Ainda no lançamento do livro, esteve presente o amigo dos velhos tempos Valdir da Fonseca Dias, filho e sucessor do Sr. Enéas Dias, meu padrinho de Crisma, que foi por anos e anos dono da Livraria Andorinha, em Parintins. O Pescada, esse é o apelido do Valdir desde sempre, enfatizou em conversa comigo “este livro é de uma leitura e compreensão fácil e cai com certeza na aceitação das pessoas do povo”. Vislumbramos naquele momento possibilidade de negociação.


 
Despachando os livros de Manaus para Parintins
  No dia seguinte levei à casa do Pescada minuta de um contrato de venda de obra literária e o firmamos debaixo do caramanchão da casa do hoje comerciante aposentado que continua vendendo bons livros, segundo ele, por apego ao ramo de negócio e pela longa experiência na seleção de títulos. De passagem por Manaus retirei parte dos exemplares que se encontravam em estoque na Livraria Valer, da capital amazonense onde lancei o livro no mês de junho, e os enviei para Parintins. 

         
         Assim, minha terra natal tem a partir de agora um vendedor representante, que colocará o “Causos Amazônicos” 2a. Edição e minhas obras futuras, em Parintins e outras praças de sua zona de influência.

Sessão de Autógrafos no hall do plenário