sexta-feira, janeiro 11

SÃO PAULO TEM AGORA COMIDA BOA E BARATA


Nas minhas andanças de fim/início de ano, quando garimpo  novidades e procuro me atualizar, este ano, aqui na Pauliceia Desvairada, onde me encontro, além de rever parentes e amigos, e de curtir as boas coisas da maior cidade da América Latina, encontrei algo excepcional, que eu compartilho com você, amigo leitor.

      Sensacional sacada do Badauí, da  Banda CPM22, do chef do Restaurante do Sal, em Higienópolis, Henrique Fogaça e do promoter Kichi, o bar e restaurante "Cão Véio", com que  homenageiam o melhor amigo do homem, que é tema e motivo da decoração dos ambientes.  

         Do meio-dia às 3 da tarde, é um excelente restaurante. A partir daí, vira um bar. No "Cão Véio" rola muito jazz, blues e hardcore, até meia-noite, quando um sino anuncia aos presentes que é hora de fazer o último pedido. 

         O que há de melhor é a comida. O cardápio não é extenso, mas os pratos são gostosos,   fartos e “not expensive”, o mais interessante. Aliás, essa é a proposta dos donos desse agradável bar e restaurante: romper com a tradição da comida cara dos restaurantes de São Paulo. Por tudo isso, passarei a ter uma fidelidade canina ao “Cão Véio”. Vale a pena. 

  O "Cão Véio" fica na Rua João Moura, 871, no bairro de Pinheiros, em São Paulo. Recomendo. 


Com Badauí, Edu Passarelli (carta de bebidas) e Henrique Fogaça, eu e minha família.



terça-feira, janeiro 8

LITERATURA, REALIZAÇÕES E PROJETOS.



Natal, Ano Novo e as mil atividades que ocorreram no final do ano passado, mantiveram-me afastado deste espaço, por um tempo maior do que eu gostaria. Mas, aqui estou de volta e ainda é tempo de desejar a todos, um 2013 de muitas realizações.

         2012, para mim, foi muito bom. O acidente doméstico que eu sofri, em abril, e que me deixou dois meses “de molho”, só serviu para aumentar minha motivação. No dia 21 de junho, ainda fazendo fisioterapia, estava eu lançando meu primeiro livro de crônicas, o “Causos Amazônicos”. A primeira edição, de mil exemplares, está praticamente esgotada. Há projeto de uma segunda edição, revista, ampliada e ilustrada. Ou quem sabe mesmo, um “Causos Amazônicos”.1.

Dia 21 de junho de 2012, na Livraria da Fox da Dr. Moraes
            Literariamente falando, o projeto que mais me motiva atualmente, é o romance que deverá ser chamado “Era uma vez na Amazônia”. A temática está “azucrinando” minha cabeça. Estou realizando pesquisas e, em fevereiro, pretendo iniciar a redação.

 Há também o projeto de um ensaio. Mas isso é pra mais adiante. Até porque pretendo voltar aos textos opinativos, neste blog. O que exige tempo e dedicação.


Dizendo NÃO E NÃO à divisão do Pará

Não há dúvida de que, o sucesso de minha estreia na literatura e minha identificação com o mundo das letras, me prenderam às lides literárias. Mas estou com saudade dos  artigos, como quando me inseri entre os defensores do NÃO E NÃO  à divisão do Estado do Pará e escrevi uma série de artigos sobre a incoerência da proposta, tendo em conta a forma como a discussão (ou a falta dela) se deu. 

Para isso, o fator tempo é condicionante e imperativo. Tanto é assim que era minha intenção aposentar-me do Tribunal de Contas da União, nesta virada de ano, uma vez que em 2012 satisfiz os dois requisitos para  aposentadoria. Mas não o fiz porque meu afastamento prejudicaria um colega que necessita ser removido de Belém e, em face das normas anacrônicas e restritivas do processo de remoção, a saída de um servidor da Secretaria de Controle Externo do Pará, inviabilizaria a pretensão do colega. Não tendo eu vocação para algoz de ninguém,  optei por permanecer por mais um tempo no TCU. Estando os requisitos de aposentadoria cumpridos, posso afastar-me a qualquer tempo. 

     Diante disso, continuarei conciliando minha responsabilidade profissional com as atividades literárias e outras afins. O preço disso é a minha ausência às vezes prolongada, deste espaço que eu tanto prezo. 


Outra atividade de 2012 que me deu muita satisfação, foi minha participação na realização do evento “100 Mil Poetas e Músicos por Mudanças”. O leitor pode observar que, de agosto para cá, os posts deste blog, em significativa maioria, trataram desse tema. 

         Em função dessa atividade, juntei-me a poetas e escritores do quilate de Benny Franklin, Daniel Leite, Juraci Siqueira, Jorge Andrade e Roberto Carvalho de Faro, de reconhecida produção literária, sendo Roberto, imortal da Academia Paraense de Letras.

O coroamento desse processo  foi a confraternização do dia 12 de dezembro passado, no Restaurante Soler Grill, entre poetas, escritores, músicos, o público presente e o próprio pessoal “da casa”. Na ocasião, exibimos o documentário do “100 Mil Poetas & Músicos por Mudanças”, que aconteceu no dia 29 de setembro de 2012. A essa altura, já estávamos inseridos no Movimento Literário do Extremo Norte, fundado e conduzido por muito tempo, pelo poeta Rui do Carmo e hoje presidido pelo poeta Renato Gusmão. O Extremo Norte realiza, duas vezes por mês, às quartas-feiras, Saraus, no Soler Grill, onde os amantes da poesia, tem oportunidade de ouvir e serem ouvidos. E nós, os responsáveis pela realização do "100 Mil Poetas & Músicos por Mudanças", evento da Amazônia, firmamos compromisso de articular os movimentos literários e os produtores independentes de cultura, buscando apoiá-los em suas iniciativas.