segunda-feira, outubro 23

RELIGIOSIDADE E VALORES


              


Feliz de quem tem senso de religiosidade. De qualquer crença, pois o importante é o sentimento de que nós não estamos sós. Há uma força superior que tudo orienta.
Se Cristão, penso eu, é melhor porque Cristo resgatou a Humanidade do pecado e retornou ao Pai, cabendo-nos seguir seus ensinamentos.
          Melhor ainda se cristão Católico, pois temos uma intercessora entre o Altíssimo e nós. Ela nos protege e pede ao Senhor graças e bem aventuranças a todos que a procuram. Ela pode ser invocada por suas mais diversas denominações. A mãezinha dos paraenses é a Senhora de Nazaré, que homenageamos especialmente no segundo domingo de outubro.
A compreensão da religiosidade para a felicidade humana se acentua e se sedimenta quando alcançamos o Outono da Vida. É quando temos maturidade de olhar para trás e refletir em função dos valores contidos nos Evangelhos e no livro fundamental das grandes religiões. O que fizemos na Primavera, quando florescíamos e no Verão, quando produzíamos intensamente solidificando a nossa existência? Fomos éticos no dia a dia não fazendo ao outro o que não desejamos para nós? Ou fomos utilitaristas retirando de cada situação apenas o que nos interessa? Abrimo-nos para novo, para o que nos é diferente ou nos aferramos a ideias preconcebidas? Permitimo-nos ampliar nossos vínculos ou nos trancamos em redomas com os nossos imediatamente iguais?  
No Outono da Vida, feliz é quem construiu muitos vínculos. É uma pessoa rica, talvez até milionária. Não no sentido material do dinheiro ou do poder porque esses valores passam. É um milionário do maior bem que uma pessoa pode ter- as amizades.
Acredito que a rede de relacionamentos é o maior ativo, o maior bem que uma pessoa pode ter e sei que muitos outros assim também pensam. O ser humano não foi criado para viver só. Os vínculos criados ao longo de uma existência, as amizades, são o alimento da alma e o bálsamo no Inverno da Vida.


2 comentários:

  1. Coragem para amar e fé para viver com alegria, segundo os ensinamentos cristãos, sempre a celebrar e desfrutar as merecidas bênçãos. Viva!

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  2. Parabéns Octávio, por tão bela e suave interpretação da vida!

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