quinta-feira, abril 25

CULTURA: Chá Literário e Feira Pan-Amazônica do Livro.



             
Juraci Siqueira, Benny Franklin, Octavio Pessoa e Renato Gusmão, entre  Lícia Bittencourt e Geni Begot, no encerramento  do "I Chá Literário", da Escola Dr. Otávio Meira, de Benevides/PA

         
No sábado passado, dia 20 de abril, foi realizado o “I Chá Literário”, da Escola Dr. Otavio Meira, no município de Benevides, Região Metropolitana de Belém.

Decidido durante a Semana Pedagógica, realizada no mês de março, o evento é uma iniciativa da nova diretoria e coordenação da Escola, que tem à frente a professora Lícia Bittencourt. Com o “Chá Literário” busca-se  resgatar o trabalho tradicionalmente feito pela a professora de Português, poeta e ativista cultural, Geni Begot Granhen, que nos últimos anos não vinha ocorrendo. A atual  direção da Escola, conhecendo o envolvimento de Geni com o mundo literário paraense, inclusive no Instituto Cultural do Extremo Norte e também, com instituições literárias de âmbito nacional, estimulou-a a retomar as atividades culturais da Escola Dr. Otavio Meira.

Geni optou por ampliar a iniciativa. Em vez de centralizar o foco na sua produção e nas suas atividades literárias, optou por fazer um evento coletivo, o “Chá Literário”. Uma atividade extraclasse, voltado para a ampliação da visão de mundo dos estudantes da Escola, por meio dos conhecimentos da Literatura, especialmente da Literatura  regional contemporânea.

Para colaborar com Geni, Antonio Juraci Siqueira, Benny Franklin, Octavio Pessoa e Renato Gusmão estivemos na Escola Dr. Otavio Meira, no último sábado, falando sobre Literatura, com destaque para a produção literária atual e conversamos com os estudantes sobre o processo de criação literária.

Pela interatividade dos estudantes, com os escritores/poetas/ativistas culturais, num sábado chuvoso, entrando pela noite, o evento foi um sucesso. Altamente positiva foi também a opinião dos professores e dirigente da Escola, sobre o “Chá Literário” que, para justificar o nome, terminou com um chá, servido com os acompanhamentos de estilo.

          No que depende da professora Geni, haverá sim, outros “Chás Literários”, na Escola “Dr. Otavio Meira”. Ela pretende também, resgatar a “Feira de Talentos”, que já foi realizada na Escola, revelando talentos, e que ultimamente não vem acontecendo. Tudo está na ordem, diz Geni, do comprometimento de um  número maior de professores, para que as atividades culturais aconteçam e sejam cada vez mais coletivas.

          Da parte dos poetas/escritores/ativistas culturais que colaboramos com a realização “I Chá Literário” da Escola Dr. Otávio Meira, fica o compromisso de colaborar com outros “Chás Literários”, tanto da Escola Dr. Otavio Meira, quanto de outras Escolas que venham a realizar eventos dessa natureza. Sempre que convidados, estaremos presentes, assim como estimularemos a participação de outros autores.

          Na minha conversa com os estudantes, após abordar a importância de se valorizar os usos e costumes, os “dizeres e fazeres” de uma comunidade, de um estado ou de um país, no processo de afirmação  de um povo, enfatizei a valorização de nossa cultura regional e local, estimulando todos a conhecerem as obras clássicas da Literatura Paraense e também, a produção contemporânea.


          Convidei todos a prestigiarem a XVII Feira Pan-Amazônica do Livro, que será inaugurada no próximo dia 26 (sexta-feira), no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, com vasta programação cultural, e os estimulei a visitarem especialmente, o estande do autor paraense. 

          


         Recomendei aos estudantes e continuo recomendando a todos, a prestigiarem também, o lançamento do livro “O Guindaste Amarelo”, do imortal da Academia Paraense de Letras, Roberto Carvalho de Faro, que ocorrerá durante a XVII Feira Paraense Pan-Amazônica do Livro, no estande da Academia Paraense de Letras, no domingo, dia 28, a partir das 10 horas da manhã.


          “O Guindaste Amarelo”, com prefácio de Daniel Leite é uma obra que nenhum amazônida, nativo ou por adoção, pode deixar de ler. 

Autografando um exemplar do "Causos Amazônicos", para Lícia Bittencourt, diretora da Escola "Dr. Otavio Meira" 

3 comentários:

  1. Aplausos aos dirigentes e professores da Escola Dr. Otavio Meira pela iniciativa do I Chá Literário. Aos poetas/ músicos e ativistas culturais pelo incentivo e participação. Que eventos e novos projetos no estilo sejam noticiados e valorizados afastando a violência que assusta nossas escolas. Assim seja! Amém!

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  2. Amor!
    Parabéns pela criatividade e escrita a serviço da cidadania. Iniciativas do gênero fortalecem nossa esperança de um mundo melhor. E afirmam a prática de "Fazer da paz um verbo".
    Bjs!

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  3. Octavio,

    Meu irmão [de sonhos e de vida],

    Tu sabes o quanto [nós] procuramos por esses momentos de pura cultura.

    Que bom que estamos ligadíssimos a todo sistema cultural brasileiro e paraense.

    A prova é, que, além de participarmos de eventos como o I Chá Literário, de Benevides [repleto de emoções, vez que deparar jovens interessados em literatura, é simplesmente fantástico], somos responsáveis pelo maior evento cultural da Amazônia, o 100 MIL POETAS & MÚSICOS POR MUDANÇAS.

    Não canso de agradecer, tua amizade e parceria, e a parceria dos meus Juraci, Renato.

    De prima!

    Vamos que vamos.

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